Planejamento financeiro é um hábito que quanto mais cedo se inicia, mais fácil se incorpora à rotina da família

O IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apresentou, na pesquisa divulgada em  junho deste ano, que 75% das famílias têm dificuldade de terminar o mês com o salário que ganham. De acordo com esse relatório, as famílias gastam, em média, R$ 2.626,31 mensais, sendo um pouco mais na população do Sul do país e um valor menor para os nordestinos.

Outro estudo avaliado pelo Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada indicou que 54,15% das famílias brasileiras estão endividadas. Segundo o levantamento, realizado também em 2010,  a dívida média atingiu o valor de R$ 5.426,59. Essa quantia é cinco vezes maior que o rendimento mensal em 23% das famílias endividadas, de duas a cinco vezes maior em 16% e até o dobro em 23,5%. A pesquisa ainda apresentou que 15% das famílias têm metade do orçamento comprometido e 21% têm dívidas que equivalem ao total da renda.

Esses dados confirmam, acima de tudo, a dificuldade dos cidadãos em planejar seus gastos considerando seus rendimentos. A forma como o dinheiro é administrado permite atender às  necessidades cotidianas, e, também, realizar sonhos e desejos. Na economia doméstica, a qualidade de vida é uma preocupação constante e, portanto, administrar os recursos da família, mantendo as contas da casa em dia, é primordial.

Independentemente do poder aquisitivo ou do tamanho da renda familiar, é preciso que todos os membros planejem e controlem o uso do dinheiro, decidindo em quê e como gastá-lo. Algumas estratégias são básicas para a boa administração financeira na família. Uma delas é proteger o que o lar possui, incluindo os cuidados no uso e na manutenção dos bens materiais e no capital humano, como saúde e educação. Outra  fórmula de sucesso é a maximização dos recursos usando-os em todo o seu potencial, sem, contudo, desgastá-los e, ainda, aumentar a riqueza total, procurando criar novas formas de ganhos por meio de poupanças, investimentos financeiros ou de capital humano.

O planejamento financeiro é um hábito que quanto mais cedo se inicia, mais fácil se incorpora à rotina da família. Compartilhar as metas e estratégias melhora a qualidade de vida de toda a família, que tenderá também ser mais seletiva na demanda de gastos. Planejar e controlar o consumo são fatores chaves subjacentes à acumulação de riquezas.

Fonte: www.cpt.com.br 

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